sábado, 20 de setembro de 2008

RODOLFO ABRANTES


ORIGENS
Rodolfo nasceu em Brasília, berço do rock brasileiro. Filho de pais médicos, foi criado com o conforto de classe média-alta. Entrou na adolescência apaixonado pelo rock e faz parte de uma linha de sucessores (composto por Planet Hemp, Raimundos, Mamonas Assasinas e Charlie Brown Jr.) de alguns dos maiores nomes do rock brasileiro, como Os Paralamas do Sucesso, Legião Urbana, Plebe Rude, entre outros.

FASE RAIMUNDOS

Em 1987, Rodolfo formou o Raimundos, ao lado de Digão, para fazer cover da banda Ramones e tocar em bares da cidade. Após a gravação de uma fita demo que fez sucesso, a banda passou a ser reconhecida pela mídia e por outras bandas, que começaram a convidá-los a tocar no Rio de Janeiro. Chegaram a abrir apresentações de Camisa de Vênus e Ratos de Porão no Circo Voador, além de uma temporada para o Titãs. Passaram 2 anos parados, até o retorno, quando veio realmente o sucesso. De um adolescente padrão, ele se transformou em uma estrela do rock.
Rodolfo Abrantes foi, nessa época, o espelho daquilo que pais e mães não querem para seus filhos, e ao mesmo tempo, aquilo que muitos filhos queriam ser, para desagrado dos seus pais. Desbocado, compunha e cantava músicas que cultuavam a liberdade de expressao.
Depois de oito anos de carreira com o Raimundos, de seis discos que juntos venderam mais de 2,5 milhões de cópias, e de ter estado drogado a maior parte do tempo, segundo as suas palavras – «...precisava fumar maconha para sentir fome e de viver como um autômato.», Rodolfo Abrantes foi alcançado dentro de casa pelo evangelho. Sua esposa, Alexandra Horn, começou a fazer cultos no apartamento em São Paulo e a convidar mulheres cristãs para ali orarem. Num desses cultos, completamente drogado, Rodolfo diz ter sido curado de um câncer e se converteu. A partir daí sua vida mudou. O ápice da mudança foi abandonar a banda que era um dos maiores sucessos para espanto da mídia e dos colegas que não entenderam nada.
Sua banda foi uma das mais bem-sucedidas da década de 90. Rodolfo conquistou o país todo. Sucesso após sucesso, aderiu à Igreja Evangélica, porém Rodolfo não se compara a outros artistas convertidos já que ele deixou a banda no auge da fama.

FASE RODOX

Após sua saída dos Raimundos, Rodolfo começou um novo projeto musical. Iria pôr a palavra de Deus em músicas de rock, estilo o qual seguiria por anos. Nesse meio tempo, entre Raimundos e o novo projeto, Rodolfo estava compondo, tocando e gravando junto a Dj Bob. Após a formação das músicas, chamou Tom Capone para produzir e tocar. Para a bateria foi chamado Fernando Schaefer, (ex-Pavilhão 9 e Korzus). Daí, em 5 dias nasceu o Rodox. Gravou dois CDs, lançados em 2002 e 2003. Após a morte do produtor Tom Capone e de desintendimentos no ano de 2004, a banda teve seu fim anunciado ao fim de um show em salvador, alguns falam q o Fernando destruiu a bateria em pleno show endemôniado, crocretizando o final da banda.

CARREIRA SOLO RODOLFO ABRATES

Mais maduro nos seus novos ideais, Rodolfo deixou de lado o sucesso para se dedicar ainda mais ao Evangelho de Cristo. Em 2006 lançou seu primeiro trabalho solo e assumidamente ao cristianismo, Santidade ao Senhor, com letras ainda mais explícitas quanto a sua nova fase, a exemplo da música "Contigo à Mesa", última faixa do CD, onde o vocalista faz uma oração espontânea na introdução. Em 2007, o segundo CD da carreira solo, Enquanto É Dia, foi lançado. Ainda nesse ano, antes de uma apresentação na Igreja Bola de Neve, Rodolfo afirmou que não estava lá para um show pois não se considerava um artista, mas a serviço de Deus.


ENTREVISTA

fonte: Bola Rádio*Rodolfo Abrantes é ex-integrante da Banda Raimundos e da Banda Rodox.


Você está com um trabalho novo, “Enquanto é dia”. Tem algo pra você que tenha te marcado nessa gravação?

Rodolfo - Esse CD foi, na minha opinião, o mais especial da minha vida. Meu pai havia falecido duas semanas antes de eu entrar em estúdio e o que aconteceu é que, ao me dedicar a essa obra do Reino, minha alma foi sendo curada. Adorar a Deus foi o melhor esconderijo que encontrei.


Qual a diferença que podemos destacar entre o álbum Santidade ao Senhor e Enquanto é dia?


R - A experiência do "Santidade ao Senhor" serviu como base para o "Enquanto é Dia". Esse já é o segundo trabalho que fiz com o Maurício Monteiro e o entrosamento resultou em um trabalho bem mais objetivo e eficaz (o CD foi gravado em apenas 12 dias).

A maturidade desse trabalho é também outro ponto de destaque; no "Santidade" eu ainda não tinha banda, então, as músicas foram feitas sem a preocupação de como soaria ao vivo. Já no "Enquanto é Dia" eu tentei passar a cara de "ao vivo" para dentro do estúdio.


Você pretende um dia gravar CD na linha hardcore ou você acha que já foi esse tempo?


R - Eu acredito que existe o tipo de som ideal para passar qualquer mensagem. E no momento, o que eu quero dizer, soaria bobo se fosse gritado. Eu estou fazendo um som coerente comigo, que me deixa confortável e não me cansa. Mas eu ouço isso o tempo todo, "quando é que você vai fazer hardcore de novo?". Se um dia a mensagem que Deus me mandar passar casar com o HC, tudo bem.


E o trabalho de gravação do CD com o Pregador Luo (Apocalipse 16), vai rolar?Tem alguma previsão?


R - Estamos conversando e tentando arranjar tempo para começar essa produção. Espero que seja esse ano.


Fale de uma experiência que mais o tenha marcado nos shows que você já fez?


R – Foi no último show que fiz com o Raimundos. A sensação era de que eu já não tinha mais nada a ver com aquilo, e o alívio e a leveza que senti quando terminou, testificou que minha história ali havia terminado. Eu finalmente estava livre.


Recentemente você gravou um DVD, você tem noção do alcance que esse DVD vai ter? Já parou para pensar nisso?


R - Sim, penso nisso direto e espero que seja uma benção pra quem assistir. Aquela noite foi muito especial e ter aqueles momentos de adoração registrados é algo que me alegra muito.Você tem se apresentado em diversos lugares.


Como você tem visto o agir de Deus em cada uma dessas cidades?


R - Eu vejo Deus resgatando jovens que estavam perdidos, renovando cristãos mais maduros e nos ensinando que a maior estratégia de evangelismo é atrair a presença de Jesus. São momentos muito gratificantes para mim e me dão força pra continuar.


O que mais tem te chamado atenção nas ministrações que você tem ouvido ultimamente?


R - Sem dúvida, o alerta de Deus para que a Sua Igreja entenda o Reino e viva o poder que Ele prometeu. Tudo que nós precisamos está nele.


AJ >>* ISSO É SER UNDERGROUND.... que Deus o abencoe sempre... Amem!!

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