quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Hebreus 4 - Temer, Repouso, Ira,

Temamos, pois, que, porventura, deixada a promessa de entrar no seu repouso, pareça que algum de vós fica para trás.
Porque também a nós foram pregadas as boas novas, como a eles, mas a palavra da pregação nada lhes aproveitou, porquanto não estava misturada com a fé naqueles que a ouviram.
Porque nós, os que temos crido, entramos no repouso, tal como disse: Assim jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.
Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia.
E outra vez neste lugar: Não entrarão no meu repouso.
Visto, pois, que resta que alguns entrem nele, e que aqueles a quem primeiro foram pregadas as boas novas não entraram por causa da desobediência,
Determina outra vez um certo dia, hoje, dizendo por Davi, muito tempo depois, como está dito: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações.
Porque, se Josué lhes houvesse dado repouso, não falaria depois disso de outro dia.
Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus.
Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas.
Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.
Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

CRISTÃOS E MUÇULMANOS: UMA LONGA HISTÓRIA DE CONFLITOS



Fazendo uma pesquisa sobre o Cristianismo e os Muçulmanos, encontrei esse artigo no portal do Instituto Presbiteriano Makenzie e achei interessante postar aqui para arquivo próprio.. 

CRISTÃOS E MUÇULMANOS: UMA LONGA HISTÓRIA DE CONFLITOS

Alderi Souza de Matos

Introdução

Estamos acostumados a ouvir notícias sobre o relacionamento hostil entre palestinos e judeus em Israel. Vez por outra, também tomamos conhecimento de violentos choques entre muçulmanos e adeptos do hinduísmo e de outras religiões na Índia e em outros países asiáticos. Todavia, mais antigo e mais pleno de conseqüências para o mundo tem sido o relacionamento tenso - por vezes abertamente belicoso - entre cristãos e muçulmanos há quase 1400 anos. Os atentados terroristas nos Estados Unidos e outros países, as ações militares norte-americanas no Afeganistão e posteriormente no Iraque, e as iradas manifestações de muçulmanos em muitos países constituem mais um capítulo dessa longa história de conflitos.

1. O advento do islamismo

O Islamismo ou Islã foi fundado pelo mercador árabe Maomé (Muhammad, c.570-632) no início do século sétimo da era cristã. Essa que é a mais recente das grandes religiões mundiais sofreu influências tanto do judaísmo quanto do cristianismo, mas ao mesmo tempo opôs-se firmemente a ambos, alegando ser a revelação final de Deus (Alá). O livro sagrado do islamismo, o Corão (Qur`an), teria sido revelado pelo próprio Deus a Maomé, o último e maior dos profetas. A idéia básica do islamismo está contida no seu nome - islã significa "submissão" plena à vontade de Alá e "muçulmano" é aquele que se submete. Os preceitos centrais dessa religião incluem a recitação diária de uma confissão ("Não existe Deus senão Alá e Maomé é o seu profeta"), bem como a prática da caridade e do jejum, sendo este último especialmente importante durante o dia no mês sagrado de Ramadã. O culto é regulado de maneira estrita. Os fiéis devem orar cinco vezes ao dia, de preferência em uma mesquita ou então sobre um tapete, sempre voltados para Meca, a cidade sagrada do islã, na Arábia Saudita. Nas sextas-feiras, realizam-se cerimônias especiais. A peregrinação a Meca ao menos uma vez na vida também é uma prática altamente valorizada.

Desde o início o islamismo foi uma religião aguerrida e militante, marcada por intenso fervor missionário. Um conceito importante é o de jihad, ou seja, o esforço em prol da expansão do islã por todo o mundo. Esse esforço muitas vezes adquiriu a conotação de guerra santa, como aconteceu de maneira especial no primeiro século após a morte de Maomé, em 632. Movidos por um profundo zelo pela nova fé, os exércitos muçulmanos conquistaram sucessivamente a península da Arábia, a Síria, a Palestina, o Império Persa, o Egito e todo o norte da África. Nesse processo, o cristianismo foi enfraquecido ou aniquilado em muitas regiões nas quais havia sido extremamente próspero nos primeiros séculos. Lugares como Antioquia, Jerusalém, Alexandria e Cartago, onde viveram os Pais da Igreja Orígenes, Cipriano, Tertuliano e Agostinho, foram permanentemente perdidos pelos cristãos. Em 674, os muçulmanos lançaram os seus primeiros ataques contra Constantinopla, a grande capital cristã do Império Bizantino.

No ano 711, os mouros atravessaram o estreito de Gibraltar sob o comando de Tarik (daí Gibraltar, isto é, "a rocha de Tarik") e invadiram a Península Ibérica, ocupando a maior parte do território espanhol. Em seguida, atravessaram os Pirineus e penetraram na França, mas foram finalmente derrotados por um exército cristão comandado por Carlos Martelo, o avô de Carlos Magno, na batalha de Tours, em Poitiers, no ano 732. É verdade que, tanto no Oriente Médio e no norte da África quanto na Península Ibérica, os sarracenos foram relativamente tolerantes com os cristãos e os judeus. Estes geralmente não eram forçados a se converterem ao islamismo, mas tinham de pagar um imposto caso não o fizessem. Em todas essas regiões, muitos acabaram aderindo à nova religião. Em diversas áreas que conquistaram, os seguidores de Maomé criaram grandes centros de civilização, como foi o caso de Bagdá, do Cairo e da Espanha. O Califado de Córdova foi marcado por notável prosperidade, destacando-se pela sua belíssima arquitetura, seus elaborados arabescos, seus avanços nas ciências, literatura e filosofia.

2. As Cruzadas

O avanço islâmico teve profundas repercussões para o cristianismo. Como vimos, a Igreja Oriental ou Bizantina foi seriamente enfraquecida, tendo perdido algumas de suas regiões mais prósperas. A Igreja ocidental ou romana voltou-se mais para o norte da Europa. Com isso, o cristianismo tornou-se mais europeu e menos asiático ou africano. Também foi acelerado o processo de separação entre as Igrejas grega e latina. Outro problema para os cristãos foi a mudança da sua postura com relação à guerra e ao uso da força. Desde o início, os cristãos tinham aprendido de Cristo e dos apóstolos a prática do amor e da tolerância no relacionamento com o próximo. Agora, num mundo cada vez mais hostil à sua fé, eles acabaram abandonando muitos de seus antigos valores e passaram a elaborar toda uma série de justificativas filosóficas e teológicas para legitimar a violência em certas situações. Esse processo havia se iniciado com a aproximação entre a Igreja e o Estado a partir do imperador Constantino, no quarto século, tendo se intensificado nos séculos seguintes. Num primeiro momento, legitimou-se o uso da força contra grupos cristãos dissidentes ou heréticos, como os arianos e os donatistas. Séculos mais tarde, os cristãos haveriam de articular a sua própria versão de guerra santa, dirigindo-a principalmente contra os muçulmanos.

A maior, mais prolongada e mais sangrenta confrontação entre cristãos e islamitas foram as famosas Cruzadas, que se estenderam por quase duzentos anos (1096-1291). Antes disso, a cristandade já havia começado a lutar contra os muçulmanos na Espanha, no que ficou conhecido como a Reconquista, intensificada a partir de 1002 com a extinção do Califado de Córdova. Desenvolveu-se, assim, a partir da Península Ibérica, uma forma de catolicismo agressivo e militante, que haveria de estender-se para outras partes do continente. As cruzadas foram um fenômeno complexo cuja causa inicial foi a impossibilidade de acesso dos peregrinos cristãos aos lugares sagrados do cristianismo na Palestina. Por vários séculos, os árabes haviam permitido, salvo em breves intervalos, as peregrinações cristãs a Jerusalém, e estas haviam crescido continuamente. Todavia, a situação mudou quando os turcos seljúcidas, a partir de 1071, conquistaram boa parte da Ásia Menor e em 1079 a cidade de Jerusalém, fazendo cessar as peregrinações. Com isso surgiu na Europa um clamor pela libertação da Terra Santa das mãos dos "infiéis".

A primeira cruzada foi pregada pelo papa Urbano II, em Clermont, na França, em 1095, sob o lema "Deus vult" (Deus o quer). Depois de uma horrível carnificina contra os habitantes muçulmanos, judeus e cristãos de Jerusalém, os cruzados implantaram naquela cidade e região um reino cristão que não chegou a durar um século (1099-1187). A quarta cruzada foi particularmente desastrosa em seus efeitos, porque se voltou contra a grande e antiga cidade cristã de Constantinopla, que foi brutalmente saqueada em 1204. A oitava cruzada encerrou essa série de campanhas militares que trouxe alguns benefícios, como o maior intercâmbio entre o Oriente e o Ocidente e a introdução de inventos e novas idéias na Europa, mas teve efeitos adversos ainda mais profundos, aumentando o fosso entre as Igrejas latina e grega e gerando enorme ressentimento dos muçulmanos contra o Ocidente cristão, ressentimento esse que persiste até os nossos dias.

3. A Reconquista

É verdade que alguns cristãos daquele período tiveram uma atitude mais construtiva em relação aos islamitas, procurando ir ao seu encontro com o evangelho e não com a espada. Tal foi o caso de alguns dos primeiros membros das novas ordens religiosas surgidas no início do século XIII, os franciscanos e os dominicanos. O mais célebre missionário aos muçulmanos foi o franciscano Raimundo Lull (c.1232-1315), de Palma de Majorca, que fez diversas viagens a Túnis e à Argélia. Todavia, o espírito predominante do período foi o de beligerância não só contra os muçulmanos, mas mesmo contra grupos cristãos dissidentes, como foi o caso dos cátaros ou albigenses, no sul da França, aniquilados por uma cruzada entre 1209 e 1229. Também data dessa época o estabelecimento da temida Inquisição. Na Espanha, a Reconquista tomou ímpeto no século XIII e a partir de 1248 os mouros somente controlaram o Reino de Granada. Nos séculos XII e XIII, nesse contexto de luta contra os mouros, houve o surgimento de Portugal como um reino independente.

O Reino de Granada foi finalmente conquistado pelos reis católicos Fernando e Isabel em 1492, o mesmo ano do descobrimento da América. Após um período inicial de tolerância, foi lançada contra os mouros uma campanha de terror visando forçar a sua conversão e finalmente, em 1502, todos os muçulmanos acima de catorze anos que não aceitaram o batismo foram expulsos, assim como havia acontecido com os judeus dez anos antes. Sob a liderança de Tomás de Torquemada, a Inquisição espanhola, organizada em 1478, voltou-se de maneira especial contra os mouriscos e os marranos (muçulmanos e judeus convertidos ao cristianismo) acusados de conversão insincera.

Ao mesmo tempo em que o islamismo sofria essas pesadas perdas na Península Ibérica, obtinha estrondosos sucessos no Oriente Médio e na Europa oriental. Um novo poder islâmico, os turcos otomanos vindos da Ásia Central, depois de se estabelecerem firmemente na Ásia Menor, invadiram em 1354 a parte européia do Império Bizantino, gradualmente estendendo o seu domínio sobre os Bálcãs, em regiões que estiveram há alguns anos nos noticiários (Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Albânia). Em 1453, eles tomaram Constantinopla (hoje Istambul), selando o fim do antigo Império Romano Oriental e impondo novas e pesadas perdas à Igreja Ortodoxa. Nos séculos XVI e XVII, os exércitos turcos haveriam de cercar por duas vezes Viena, a capital da Áustria (1529 e 1683).

4. Os dois últimos séculos

Um período especialmente humilhante para os muçulmanos diante do Ocidente cristão foi o colonialismo dos séculos XIX e XX, em que virtualmente todas as regiões islâmicas do Oriente Médio e do norte da África ficaram sob o domínio de países europeus como a França, a Inglaterra, a Itália e a Espanha. Até o início do século XIX, aquelas regiões tinham sido parte do vasto Império Otomano, com sua capital em Istambul. Com o colonialismo chegaram os missionários, tanto católicos como protestantes, com suas igrejas, escolas e hospitais. Após a Primeira Guerra Mundial, à medida que as novas nações árabes foram alcançando a sua independência, houve o crescimento do sentimento nacionalista e a reafirmação dos valores islâmicos. Ao mesmo tempo, o islamismo há muito havia ultrapassado os limites do mundo árabe, tendo alcançado, além dos persas e dos turcos, muitos outros povos na África e na Ásia, chegando até a Indonésia, hoje a maior de todas as nações muçulmanas, com mais de 100 milhões de habitantes. Em muitas dessas nações, árabes ou não, a presença de populações cristãs tem produzido graves conflitos entre os dois grupos, como tem ocorrido muitas vezes na Indonésia. Um acontecimento pouco divulgado foi o pavoroso genocídio promovido pelos turcos contra os armênios cristãos no início do século XX.

Outro evento que acabou por gerar nova animosidade entre os países muçulmanos e o Ocidente cristão foi a criação do Estado de Israel, em 1948, e a percepção de que o Ocidente, principalmente os Estados Unidos, apóia incondicionalmente o Estado Judeu em sua luta contra os palestinos e outros povos árabes. Dois novos ingredientes nessa luta foram o súbito enriquecimento de algumas nações árabes com a exploração do petróleo e o surgimento do fundamentalismo militante entre os xiitas, uma antiga facção islâmica minoritária ao lado da maioria sunita. A militância islâmica tem gerado várias revoluções e o surgimento de regimes islâmicos, como aconteceu há alguns anos no Irã. Além do apoio dos Estados Unidos a Israel, os fundamentalistas se ressentem da presença de tropas americanas na Arábia Saudita, o berço do islã, e da influência cultural do Ocidente nos seus respectivos países, vista como danosa para a sua fé e seus valores tradicionais.

Neste início do século 21, o islamismo representa o maior desafio para o cristianismo, em diversos sentidos. A invasão do Iraque e a enorme violência fratricida dela resultante têm sido muito negativas para a imagem do cristianismo junto aos muçulmanos. Ao contrário do que foi propalado no início da ocupação, as ações do presidente George W. Bush com o respaldo de muitos cristãos americanos não têm sido benéficas para a causa do evangelho no mundo islâmico. A situação dos cristãos que vivem em países muçulmanos também se agravou muito nos últimos anos. Como um dos "povos do livro" (expressão aplicada aos judeus e cristãos, visto serem mencionados no Corão), os cristãos precisam reconhecer os muitos erros cometidos contra os muçulmanos ao longo da história e renovar a sua determinação de contribuir para o bem-estar político, social e espiritual dos herdeiros de Maomé.

Perguntas para reflexão:
  1. Existe hoje, no Ocidente, uma atitude de crescente simpatia pelo islamismo, seus valores e sua cultura. Como os cristãos devem posicionar-se a esse respeito?
  2. Para um grande número de ocidentais, o interesse de muitos cristãos pela evangelização do mundo islâmico é algo "politicamente incorreto". O que se pode dizer disto?
  3. É legítima a contínua associação feita pelos muçulmanos entre as ações de governos e empresas ocidentais e o cristianismo? É lícito concluir que as ações políticas, militares e econômicas do Ocidente no mundo islâmico são motivadas por preocupações cristãs ou aprovadas pelos cristãos em geral?
  4. Os muçulmanos gozam de plena liberdade e tolerância religiosa no Ocidente, mas negam esses direitos aos cristãos no mundo islâmico. O que isso revela acerca do islamismo?
  5. De que maneiras os cristãos podem apoiar as reivindicações legítimas dos muçulmanos sem deixar de criticar os aspectos condenáveis do islamismo e sem se omitir nas suas responsabilidades missionárias para com o mesmo?
Sugestões bibliográficas:
  • ARMSTRONG, Karen. Em nome de Deus: o fundamentalismo no judaísmo, no cristianismo e no islamismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
  • BERTUZZI, Federico A. (Ed.). Rios no deserto: palestras sobre a evangelização de muçulmanos. São Paulo: Sepal, 1993.
  • CANER, Ergun Mehmet, e CANER, Emir Fethi. O islã sem véu: um olhar sobre a vida e a fé muçulmana. São Paulo: Editora Vida, 2004.
  • LO JACONO, Cláudio. Islamismo: história, preceitos, festividades, divisões. São Paulo: Globo, 2002.
  • RASHID, Ahmed. Jihad: a ascensão do islamismo militante na Ásia Central. São Paulo: Cosac e Naify, 2003.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Fé?! Temos que ter Fé!!


Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá pela fé. Romanos 1:17
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus; Marcos11:22
(Porque andamos por fé, e não por vista). 2 Coríntios 5:7
Guardando o mistério da fé numa consciência pura. 1 Timóteo3:9
Sabendo que a prova da vossa fé opera a paciência. Tiago 1:3
Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé.Lucas 17:5
Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar.Gálatas 3:23
De sorte que os que são da fé são benditos com o crente Abraão. Gálatas 3:9
Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Romanos 3:30
Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. Tiago 2:22
Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tiago 2:18
Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé. 2 Coríntios 1:24
Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? Tiago 2:14
Tocou então os olhos deles, dizendo: Seja-vos feito segundo a vossa fé. Mateus 9:29
E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados. Marcos 2:5
E disse-lhes: Por que sois tão tímidos? Ainda não tendes fé?Marcos 4:40
E a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; 1 Coríntios 12:9
E, se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. 1 Coríntios 15:14
Vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. 1 Coríntios 16:13

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

2 Coríntios 7 - Arrenpendimento para Salvação!



Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquem-nos de toda a imundície da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

Recebei-nos em vossos corações; a ninguém agravamos, a ninguém corrompemos, de ninguém buscamos o nosso proveito.

Não digo isto para vossa condenação; pois já antes tinha dito que estais em nossos corações para juntamente morrer e viver.

Grande é a ousadia da minha fala para convosco, e grande a minha reactância a respeito de vós; estou cheio de consolação; transbordo de gozo em todas as nossas tribulações.

Porque, mesmo quando chegamos à Macedónia, a nossa carne não teve repouso algum; antes em tudo fomos atribulados: por fora combates, temores por dentro.

Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito.

E não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado por vós, contando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei.

Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo, embora já me tivesse arrependido por ver que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo.

Agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não padecestes dano em coisa alguma.

Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.

Porque, quanto cuidado não produziu isto mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! que apologia, que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vingança! Em tudo mostrastes estar puros neste negócio.

Portanto, ainda que vos escrevi, não foi por causa do que fez o agravo, nem por causa do que sofreu o agravo, mas para que o vosso grande cuidado por nós fosse manifesto diante de Deus.

Por isso fomos consolados pela vossa consolação, e muito mais nos alegramos pela alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos.

Porque, se nalguma coisa me gloriei de vós para com ele, não fiquei envergonhado; mas, como vos dissemos tudo com verdade, também a nossa glória para com Tito se achou verdadeira.

E o seu entranhável afeto para convosco é mais abundante, lembrando-se da obediência de vós todos, e de como o recebestes com temor e tremor.

Regozijo-me de em tudo poder confiar em vós.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Salmo 100 - Celebrai... lol



Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras.
Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dele com canto.

Sabei que o Senhor é Deus; foi ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo seu e ovelhas do seu pasto.

Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor; louvai-o, e bendizei o seu nome.

Porque o Senhor é bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade dura de geração em geração.

domingo, 21 de setembro de 2014

Provébios 15 - O filho sábio alegra seu pai..



A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.
 A língua dos sábios adorna a sabedoria, mas a boca dos tolos derrama a estultícia.
 Os olhos do Senhor estão em todo lugar, contemplando os maus e os bons.
 A língua benigna é árvore de vida, mas a perversidade nela deprime o espírito.
 O tolo despreza a instrução de seu pai, mas o que observa a repreensão se haverá prudentemente.
 Na casa do justo há um grande tesouro, mas nos ganhos do ímpio há perturbação.
 Os lábios dos sábios derramam o conhecimento, mas o coração dos tolos não faz assim.
 O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.
 O caminho do ímpio é abominável ao Senhor, mas ao que segue a justiça ele ama.
 Correção severa há para o que deixa a vereda, e o que odeia a repreensão morrerá.
 O inferno e a perdição estão perante o Senhor; quanto mais os corações dos filhos dos homens?
 O escarnecedor não ama aquele que o repreende, nem se chegará aos sábios.
 O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate.
 O coração entendido buscará o conhecimento, mas a boca dos tolos se apascentará de estultícia.
 Todos os dias do oprimido são maus, mas o coração alegre é um banquete contínuo.
 Melhor é o pouco com o temor do Senhor, do que um grande tesouro onde há inquietação.
Melhor é a comida de hortaliça, onde há amor, do que o boi cevado, e com ele o ódio.
 O homem iracundo suscita contendas, mas o longânimo apaziguará a luta.
 O caminho do preguiçoso é cercado de espinhos, mas a vereda dos retos é bem aplanada.
 O filho sábio alegra seu pai, mas o homem insensato despreza a sua mãe.
 A estultícia é alegria para o que carece de entendimento, mas o homem entendido anda retamente.
 Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.
 O homem se alegra em responder bem, e quão boa é a palavra dita a seu tempo!
 Para o entendido, o caminho da vida leva para cima, para que se desvie do inferno em baixo.
 O Senhor desarraiga a casa dos soberbos, mas estabelece o termo da viúva.
 Abomináveis são para o Senhor os pensamentos do mau, mas as palavras dos puros são aprazíveis.
 O que agir com avareza perturba a sua casa, mas o que odeia presentes viverá.
 O coração do justo medita no que há de responder, mas a boca dos ímpios jorra coisas más.
 O Senhor está longe dos ímpios, mas a oração dos justos escutará.
 A luz dos olhos alegra o coração, a boa notícia fortalece os ossos.
Os ouvidos que atendem à repreensão da vida farão a sua morada no meio dos sábios.
O que rejeita a instrução menospreza a própria alma, mas o que escuta a repreensão adquire entendimento.
 O temor do Senhor é a instrução da sabedoria, e precedendo a honra vai a humildade.


sábado, 20 de setembro de 2014

1 Coríntios - Capitulo 1 - Sabedoria X Loucura



Paulo (chamado apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus), e o irmão Sóstenes,
À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados santos, com todos os que em todo o lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
Graça e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
Sempre dou graças ao meu Deus por vós pela graça de Deus que vos foi dada em Jesus Cristo.
Porque em tudo fostes enriquecidos nele, em toda a palavra e em todo o conhecimento
(Como o testemunho de Cristo foi mesmo confirmado entre vós).
De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo,
O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo.
Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor.
Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões; antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer.
Porque a respeito de vós, irmãos meus, me foi comunicado pelos da família de Cloé que há contendas entre vós.
Quero dizer com isto, que cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu de Apolo, e eu de Cefas, e eu de Cristo.
Está Cristo dividido? foi Paulo crucificado por vós? ou fostes vós batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus, porque a nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio,
Para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.
E batizei também a família de Estéfanas; além destes, não sei se batizei algum outro.
Porque Cristo enviou-me, não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.
Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.
Porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, E aniquilarei a inteligência dos inteligentes.
Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo?
Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os crentes pela loucura da pregação.
Porque os judeus pedem sinal, e os gregos buscam sabedoria;
Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus, e loucura para os gregos.
Mas para os que são chamados, tanto judeus como gregos, lhes pregamos a Cristo, poder de Deus, e sabedoria de Deus.
Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens.
Porque, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos, nem muitos os nobres que são chamados.
Mas Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes;
E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são;
Para que nenhuma carne se glorie perante ele.
Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção;
Para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor.